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Notícias | Saúde

28/09/2021 - 16:53

Ministério anuncia dose de reforço para pessoas com mais de 60 anos

Queiroga fez o anúncio por meio de um telão durante um evento que marca os mil dias do governo federal em João Pessoa.

Giro Conti


Por portal UOL

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciou hoje que idosos acima de 60 anos receberão uma dose de reforço da vacina contra a covid-19.

Ainda em isolamento nos Estados Unidos após ter sido diagnosticado com a doença, Queiroga fez o anúncio por meio de um telão durante um evento que marca os mil dias do governo federal em João Pessoa. Ele usava máscara na gravação.

"Graças à estratégia diversificada que o governo federal, por intermédio do Ministério da Saúde adotou para a aquisição de vacinas, é possível hoje, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina", disse Queiroga. 

Presente no evento, o ministro interino da Saúde Rodrigo Cruz ressaltou que a dose de reforço será ofertada seis meses após a segunda, conforme já havia sido divulgado para outros públicos. Segundo ele, a decisão ocorreu após a análise de dados feita pela pasta. 

"Ao avaliar os dados, a gente verificou a necessidade de ampliar a dose de reforço para todos os adultos acima de 60 anos", disse ele.

Cruz afirmou que, com a medida, as autoridades acreditam que "em breve estaremos livre dessa pandemia". Segundo ele, a distribuição dessas doses de reforço deve começar ainda nesta semana.

Até então, a Saúde havia anunciado a aplicação da terceira dose da vacina em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos — pessoas com câncer ou transplantados, por exemplo — a partir do dia 15 de setembro. Na semana passada, o Ministério da Saúde também aprovou a dose de reforço para profissionais de saúde, depois de seis meses após a imunização completa. Alguns estados, no entanto, já haviam estendido a dose adicional para maiores de 60 por conta própria. 

A aplicação da dose de reforço da vacina contra covid-19 é feita preferencialmente com o imunizante da Pfizer, mas também poderá ser feita com outra vacina de vetor viral, como da Janssen e da AstraZeneca.

Antes de o governo de São Paulo iniciar o reforço da imunização, Queiroga afirmou que a pasta não recomendaria o uso da CoronaVac para a aplicação da terceira dose na imunização. Segundo ele, a vacina da Pfizer será priorizada porque já possui registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

Apesar de o Ministério da Saúde ter recomendado o uso das vacinas de Pfizer, AstraZeneca e Janssen como reforço na proteção contra a covid-19, os estados do Rio de Janeiro e São Paulo incluíram a CoronaVac como uma opção para a dose extra. A aplicação de uma terceira dose da vacina do Butantan é segura e não causa reações graves, mas especialistas criticam a decisão de usá-la como dose de reforço porque ela é menos eficaz, especialmente entre os idosos. 

Já a indicação de uma dose de reforço das vacinas para toda a população ainda requer mais evidências, avaliou o vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e diretor clínico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Alberto Chebabo, que afirma não ter dúvidas dessa necessidade no caso dos idosos. 

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