Da Redação
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI)., deflagrou na manhã desta terça-feira (14.12), a Operação Fake News, com o objetivo de desarticular possível associação criminosa envolvida em crimes de calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos do estado de Mato Grosso.
Na operação são cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliares em Cuiabá, com alvo em três investigados. Um dos mandados é cumprido na Prefeitura Municipal de Cuiabá.
O cumprimento dos mandados conta com apoio das equipes da Gerência de Combate ao Crimes Organizado (GCCO), Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor) e Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), sob a coordenação da DRCI.
As ordens judiciais têm o objetivo de instruir inquéritos policiais que tramitam na DRCI quanto à produção e disseminação de notícias falsas e de cunho ofensivo por meio da rede social/aplicativo de mensagens e outros meios em desfavor das vítimas.
As investigações identificaram o modus operandi de três suspeitos envolvidos na realização de ataques ofensivos e/ou propalar fakes news, aparentemente previamente ajustados, com as suas identidades expostas ou veladas (por meio de números cadastrados fraudulentamente em nome de terceiros), através das redes sociais divulgando montagens de fotografias e vídeos.
Além de falsas notícias que atingem vereadores municipais e empresários, é apurada nas investigações a divulgação de fake news contra o governador do Estado, Mauro Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho, a primeira-dama, Virgínia Mendes, além de detetives particulares, delegado-geral da Polícia Civil, outros delegados, comandante-geral da Polícia Militar e outros oficiais, que estariam realizando a captação/escuta ambiental clandestina de conversas e de reuniões realizadas com parlamentares estaduais.
A natureza falsa da notícia foi devidamente provada após a realização de minuciosa perícia no Palácio Paiaguás pela Politec e demais elementos colhidos nos autos da investigação.
Nesse mesmo contexto da divulgação da fake news da gravação/captação clandestina, visa-se colher elementos informativos sobre a indevida e prematura atribuição de autoria de contratação de detetive particular pela primeira-dama do Estado e pelo governador do Estado para fins de investigar e cometer assassinato de reputação contra um jornalista