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25/05/2021 - 14:05

Não há data para novas remessas de vacina, diz secretário

Segundo Gilberto Figueiredo, Mato Grosso pode endurecer medidas diante do aumento de casos da Covid-19.

Giro Conti

Não há data para novas remessas de vacina, diz secretário

Foto: Secom-MT

Da Redação

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que não há previsão para chegada de novas remessas de vacinas para o Estado. A produção de Astrazeneca e Coronavac foram suspensas falta de insumos e, assim que houver novo recebimento, será adotada estratégia de distribuição para atender cidades que mais precisam da segunda dose e que estão atrasadas.

O gestor da saúde explicou que no fim de semana, a Fiocruz recebeu insumos para retomar a produção da Astrazeneca suficientes para 12 milhões de doses.

“Esperamos que nova remessa chegue nos próximos dias, mas não sabemos quando. Também iremos adotar estratégia de distribuição e só vai avançar na vacinação aqueles municípios que regularizarem vacinação pendente”, destacou.

Várias cidades estão com falta de CoronaVac para aplicação da segunda dose. O intervalo entre as injeções do imunizante produzido pelo Instituto Butantan é de 28 dias e campanha para aplicação da vacina foi suspensa por duas vezes em Cuiabá. Pessoas agendadas para o reforço da imunização estão com o prazo ultrapassado.

O gestor voltou a culpar os municípios pela falta de vacinas. Alega que não seguiram a estratégia e abriram novos grupos prioritários mesmo sem ter a vacina.

“Estive em reunião e Rondonópolis pediu socorro para 6,6 mil doses. É muita vacina. Têm vários municípios nessa situação e os prefeitos precisam assumir a responsabilidade”, acusou.

Gilberto afirmou também que novas medidas para conter a proliferação da Covid-19 podem ser tomadas diante do ritmo lento da vacinação, aumento de casos e crescimento da taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria.

“É muito provável que com crescimento da taxa de ocupação de leitos de UTI, haja necessidade de um futuro muito breve adotar novas medidas de contenção. Enquanto não tiver vacina para todo mundo, precisamos controlar as medidas não farmacológicas, a luz da capacidade da assistência hospitalar. Tivemos momentos difíceis pois ficaram alguns dias sem leitos, com débitos de leitos. Já estamos com 87% de ocupação de novo. Parece que temos somente 65 leitos livres de UTI e 600 de enfermaria. Precisamos nos preocupar com esses aspecto e gestores responsáveis a luz dos indicadores que tem em sua região, podem adotar as medidas que entenderem necessárias”, afirmou em entrevista ao programa A Tribunal, da Rádio Vila Real, nesta terça-feira (25).

Ainda conforme o titular da Pasta, os gestores dos 141 municípios de Mato Grosso devem ficar atentos aos indicadores dos boletins epidemiológicos que classificam diariamente a taxa de ocupação dos leitos e enfermaria.

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