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Notícias | Política

10/05/2021 - 17:36

Mauro Mendes diz haver “algo estranho” na prefeitura e nega pressão política para investigar gestão Emanuel

O chefe do Executivo estadual afirma que há algo de muito estranho no Palácio Alencastro, já que o emedebista teve, desde o início da gestão, cinco secretários afastados por ordem judicial.

Giro Conti

Mauro Mendes diz haver “algo estranho” na prefeitura e nega pressão política para investigar gestão Emanuel

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Da Redação

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) afirmou que existe 'algo estranho' na prefeitura de Cuiabá, já que mais uma vez um secretário da capital foi afastado após mais uma operação policial para investigar possíveis irregularidades na contratação dos semáforos inteligentes por R$ 15.4 milhões.  

“Se está tendo corrupção (tem que atuar) em qualquer lugar. Parece que na Prefeitura de Cuiabá tem algo estranho ali, cinco secretários afastados por corrupção já. Tá errado a Deccor e o Ministério Público ou está errado alguma coisa lá dentro?”, provocou em conversa com a imprensa, na manhã desta segunda-feira (10), após entrega da reforma na escola estadual Hermelinda de Figueiredo, no bairro Coophema, em Cuiabá.

O mais recente secretário afastado da prefeitura foi Antenor Figueiredo (Mobilidade Urbana) durante Operação Sinal Vermelho, deflagrada na semana passada, pela Deccor e Ministério Público Estadual (MPE). O primeiro a perder o cargo foi Huark Douglas (Saúde), que chegou a ser preso duas vezes no âmbito da Operação Sangria. Os outros foram Marcus Brito (Procuradoria-Geral do Município), Alex Vieira Passos (Educação) e Luiz Antonio Possas de Carvalho (Saúde).

Mendes voltou a afirmar que nunca  interferiu na Polícia Civil, e que não conhece os nomes dos delegados que atuam na Deccor, e que na sua gestão todo o segundo escalão é definido pelos próprios secretários.   "Eu não interfiro porque eu cobro deles, e eles que tem o dever de escolher boa equipe, formar boa equipe. Porque o pau vai comer no lombo deles. Então eu dou a liberdade a todo mundo pra montar suas equipes", disse.  

Para o governador dizer que a Deccor estaria agindo politicamente é 'desviar o foco', e que Emanuel Pinheiro deveria justificar os problemas que estão em sua gestão.   "Então é mais fácil desviar dos fatos e tentar criar uma narrativa diferente. Eu espero que a Deccor, que o Ministério Público Estadual, Federal, que o Tribunal de Contas faça o seu papel, doa a quem doer", completa.  
 

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