26/10/2022 - 08:20 | Atualizada em 26/10/2022 - 08:44
TRE-MT prevê mais agilidade no uso da biometria durante 2º turno
De acordo com o tribunal, mesários passaram por mais um treinamento sobre leitura de digitais para acelerar o processo; primeiro turno foi marcado por demora na fila
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) realizou, nesta terça-feira (25), uma coletiva de imprensa, na qual anunciou algumas mudanças no segundo turno, no próximo domingo (30). O tribunal espera que a votação seja mais rápida, uma vez que os eleitores do estado escolherão apenas o presidente.
Segundo o TRE, o longo tempo na leitura da biometria causou demora nas filas na primeira etapa das eleições e, por isso, os mesários passaram por mais um treinamento. No estado, mais de 1,8 milhão de eleitores votam com a leitura da impressão digital.
Outro ponto identificado pelo tribunal foi que algumas seções eleitorais receberam eleitores remanejados e aqueles em voto em trânsito também enfrentaram demora na fila. Neste segundo turno, a expectativa do TRE é de que isso não ocorra.
Na coletiva, o TRE ainda afirmou que a auditoria nas urnas antes do pleito será feita no sábado (29), às 8h e que os custos da eleição para o segundo turno são estimados em R$ 8,5 milhões.
Segundo o tribunal, houve 62 mudanças de locais de votação, porque os originais não estavam em boas condições para receber os eleitores. Com isso, 124.291 pessoas foram transferidas. É o caso de quem votava na Escola Municipal Albino Saldanha Dantas, em Rondonópolis e, agora, devem ir à Rua Kemel Abulassan, no Bairro Vila Goulart.
No estado, são 2.469.414 eleitores aptos a votar. Em Cuiabá, são 427.797 eleitores. Já em Várzea Grande, região metropolitana da capital, são 178.509.
Durante o primeiro turno das eleições deste ano, o percentual de comparecimento às seções eleitorais foi de 76,6%, com 1.892.184 votantes. Em Cuiabá, foi de 83,3% e em Várzea Grande, de 82,4%.
Em pleitos de anos anteriores, o número de comparecimento ficou em um patamar próximo. Em 2018, foi de 75,4% e em 2014, de 77%.
No primeiro turno, tiveram 1.207 urnas de contingência para serem substituídas, em caso de qualquer problema. Já no segundo turno, são 1.598 urnas nesta finalidade.
As forças de segurança atuaram com reforço no efetivo. O Exército atuou em 37 locais, a Marinha, em cinco e a Polícia Federal, em sete. Ao todo, foram destacados 6.800 agentes de segurança.
Ausência
Depois das eleições, os eleitores têm um prazo de 60 dias após cada turno para justificar a ausência.
No primeiro turno tem até 1º de dezembro para justificar. Já no segundo, terá até dia 9 de janeiro de 2023.
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