Delação de ex-secretário sobre contratação de 250 funcionários embasou MP para afastamento de prefeito
Por Davi Vittorazzi
A delação do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correia, foi um dos pontos embasaram a ação do Ministério Público do Estado e que resultaram na Operação Capistrum que afastou o prefeito Emanuel Pinheiro (DEM) do cargo nesta terça-feira (19).
Segundo a delação, ao menos 250 pessoas foram contratadas como forma de 'canhão político'. A expressão se refere a indicações feito por políticos e acatadas pelo prefeito.
As contratações são do ano de 2018. A deleção de Huark Correia ocorreu neste ano, após segunda prisão, no âmbito da Operação Sangria.
A Operação Capistrum é dirigida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO). O pedido de afastamento foi feito pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT).
Outro lado
O prefeito Emanuel Pinheiro disse em nota que as investigações "não aponta desvio de valores".
O prefeito afirmou que irá recorrer das decisões do Judiciário.
Nota na íntegra
Sobre a apuração do Ministério Público Estadual, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, esclarece:
- Ao contrário do que vem sendo maldosamente propagado, a instauração de inquérito em questão pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE), não aponta desvio de valores. A investigação averigua denúncia de contratação excepcional de 259 (duzentos e cinquenta e nove) servidores para Saúde no ano de 2018 em detrimento de realização de concurso público;
- Na manhã desta terça-feira (19), equipes do MPE encontram-se cumprindo mandado de busca e apreensão nas salas do chefe de gabinete do Prefeito e da secretária-adjunta de Governo.
- O expediente no Palácio Alencastro transcorre normalmente, excetuando-se nos dois locais em que as equipes do MPE concentram os trabalhos;
- Por considerar desproporcionais e midiáticas, o prefeito Emanuel Pinheiro informa que irá recorrer das medidas desferidas pelo poder judiciário.
- Reitera que está à disposição das autoridades para esclarecimentos dos fatos.
nega que as contratações sejam feitas
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