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05/02/2021 - 14:38 | Atualizada: 05/02/2021 - 15:00

Facção usava empresas de fachada e não ostentava lucros

Da Redação

A operação Parasita deflagrada na manhã desta sexta-feira (05), pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) em conjunto com a Polícia Federal, já cumpriu 13 mandados de prisão em Mato Grosso, em combate a uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes conexos.

A organização mantinha várias empresas de fachada para lavar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Em dois anos, eles movimentaram mais de R$ 18 milhões.

Ao todo, são 21 mandados de prisão preventiva em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco. No estado, foram presos três acusados em Feliz Natal, dois em Barra do Bugres, um em Jaciara e três em Cuiabá.
 
Nove pessoas foram presas hoje e outros quatro já estavam detidos, sendo um deles o líder do Conselho Final do Comando Vermelho, Luciano Mariano da Silva, conhecido como 'Marreta', que utilizava dos demais integrantes e até mesmo da estrutura de outra organização criminosa visando aferir lucros, isoladamente. 

De acordo com o delegado Frederico Murta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil, as empresas foram abertas em nome dos familiares do líder da organização criminosa, o detento Luciano Mariano da Silva, conhecido como “Marreta”.
 
“Eles utilizam uma técnica conhecida como ‘smurfing’, que é fazer pequenas transferências de maneira a tornar essa lavagem de dinheiro mais inidentificável”, disse o delegado.
 
Frederico explicou que mesmo movimentando altos valores, os membros da organização não ostentavam o dinheiro justamente para não serem descobertos.
 
Ainda conforme o delegado, a Polícia descobriu a compra de algumas casas e veículos, mas sem nenhum luxo e todos em nome dos familiares de Marreta.
 
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