O número de agentes das forças de segurança estadual e federal nas eleições deste ano teve um aumento de 39,5%, quando comparado com o pleito de 2018, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Esse aumento foi um pedido do próprio TRE ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reforçar a segurança em 46 locais de votação, sendo que 43 são localizados em Terras Indígenas (TIs) e outros três são em locais com grande número de eleitores dos povos originários de outras comunidades.
Neste ano, foram destacados mais de seis mil integrantes das forças, enquanto que, em 2018, foram 4.300.
No pedido, a justificativa para o aumento do efetivo se deveu à extensão territorial do estado.
“Por isso, faz-se imprescindível apoio das forças federais para promoção da ordem pública no corrente período eleitoral", diz trecho do pedido.
Além disso, a atuação do reforço de segurança será em áreas com maior vulnerabilidade e, também, para preservar locais para guardar urnas eletrônicas.
Segundo o secretário de Segurança Pública (Sesp) de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, o Exército vai ter um apoio específico durante o pleito.
"Vamos dar tranquilidade aos mesários e às zonas eleitorais para fazer a votação e na totalização, junto ao TRE. O exército tem um apoio bem específico para trabalhar nas área indígenas e nas áreas federais”, disse.
O estado possui mais de 1.400 locais de votação, distribuídos em 57 zonas eleitorais, com 50 áreas de votação em Terras Indígenas (TIs). Ao todo, são 114 locais de difícil acesso, que totalizam mais de 900 mil km².
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