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Notícias | Saúde

21/09/2022 - 09:27

BCG não é mais fabricada no Brasil e a oferta do imunizante não é suficiente para atender a demanda em Cuiabá

Em Cuiabá a BCG só está disponível em uma unidade de saúde de cada Regional e com data específica para aplicação

Giro Conti

BCG não é mais fabricada no Brasil e a oferta do imunizante não é suficiente para atender a demanda em Cuiabá

Foto: Reprodução



Da Assessoria

As quatro Regionais de saúde de Cuiabá, Norte, Sul, Leste e Oeste ainda dispõem da vacina BCG para vacinação de recém nascidos. No entanto, é uma unidade de saúde em cada pólo regional e com data exata para vacinação como meio de evitar o desperdício do imunizante. A falta da vacina é uma realidade que afeta todo o país em consequência da importação da mesma.

“O Ministério da Saúde não está mais produzindo a BCG, que agora está sendo importada e o laboratório também está com dificuldade para entregar quantidades maiores. O município de Cuiabá está recebendo pouquíssimas doses, não dá para atender toda a demanda. Dispomos de unidades em cada Regional, com dias certos da semana para aplicar a dose ”, explicou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica Valéria de Oliveira.

A BCG é um imunizante usado para combater a Tuberculose (TB) e indicada para crianças de 0 a menor de cinco anos. É a primeira vacina da criança e, portanto, aplicada em bebês recém nascidos. Pode ser aplicada em criança até a idade de 4 anos, 11 meses e 29 dias caso não tenha sido vacinada anteriormente.

Na Regional Sul (UBS Tijucal) e na Regional Norte (Clínica da Família CPA I), a BCG é aplicada nas segundas-feiras das 9h às 15h. Na Regional Oeste (UBS Cidade Verde), na quarta-feira das 9h às 15h e na Regional Leste (UBS Pico do Amor), na sexta-feira das 13h às 17h. Fora desses locais não há disponibilidade da BCG.

A situação de Cuiabá é semelhante no restante do país, onde os órgãos de saúde foram orientados pelo Ministério da Saúde a usar com moderação para não perder dose. “Não depende do município, mas exclusivamente do Ministério da Saúde, que teria que aumentar o número de doses distribuídas. Mas, no momento, não é possível porque depende do fornecedor externo, uma vez que a BCG não é mais produzida no Brasil”, frisou Valéria.

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