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29/06/2022 - 07:46

Rondonópolis é apontada como uma das cinco melhores cidades de Mato Grosso para se viver

Município também aparece no segundo lugar no ranking das maiores economias de Mato Grosso entre os 141 municípios do estado

Giro Conti

Rondonópolis é apontada como uma das cinco melhores cidades de Mato Grosso para se viver

Foto: Assessoria

Da Assessoria
 
Acolhendo cerca de 239.613 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2021, e ocupando o segundo lugar no ranking das maiores economias de Mato Grosso entre os 141 municípios do estado, Rondonópolis desponta com localização em ponto crucial do sudeste mato-grossense – no entroncamento das rodovias BR-163 e BR-364. Essa posição privilegiada faz do município local de conexão entre as regiões Norte e Sul do Brasil, funcionando como tapete de escoamento da produção industrial e agrícola em direção a portos e grandes centros urbanos do país. Com 4.165 quilômetros quadrados, a cidade de clima tropical tem 68 anos e fica a uma distância de 210 km da capital mato-grossense, Cuiabá.

Conforme matéria estampada no site da Universidade de Cuiabá (Unic), cujo mote é “As cinco melhores cidades de Mato Grosso para morar e fazer carreira”, Rondonópolis faz parte desse grupo das cinco tendo como mola propulsora da economia, entre outros fatores, o agronegócio, mas também festas country e lugares para a prática de turismo ecológico. A notícia ainda ressalta indústrias de alimento, cervejaria e fábricas de tecidos.

Todo esse cenário é fruto de um trabalho de bastidores realizado pelo Poder Público que tem como finalidade promover um tecido social firme, alicerçado em bases sólidas, elevando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município, que é estruturado no tripé saúde, educação e renda. Esses três indicadores permitem classificar o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida da população. “Depois de Cuiabá, que é a capital, Rondonópolis é a melhor cidade para se investir. Ela já é grande e está muito bem estruturada para crescer mais ainda”, nota Alexsandro Silva, secretário de Desenvolvimento Econômico.

Alexsandro credita à cadeia produtiva do agronegócio a segunda colocação de Rondonópolis na classificação estadual da economia e ainda salienta que a cidade abriga a Rumo, que é a maior companhia de logística dotada de estrutura ferroviária do país: “Nosso terminal intermodal da Rumo, como maior importador de fertilizantes, supre a necessidade do agronegócio do Mato Grosso. Temos em Rondonópolis a maior planta esmagadora de soja do mundo, na ADM, e, também, a maior planta esmagadora de soja da América Latina, na Bunge. A soma dessas duas empresas faz do município o maior polo esmagador de grãos do Brasil”.

Aliás, o secretário pontua que, na história rondonopolitana, nunca houve tanto estímulo aos investidores com a criação de um ambiente propício para recebê-los. “É nessa gestão que estão sendo feitos os maiores investimentos nos distritos industriais. São mais de R$200 mil aplicados nos quatro distritos para melhorar a infraestrutura. Uma parcela desse trabalho já foi realizada e há outra parte ainda em execução”, comenta a respeito dos distritos industriais Rondonópolis – também chamado Distrito Antigo –, da Vila Operária – denominado Microdistrito Anésio Pereira de Oliveira –, Vetorasso e Razia. Mas a intenção, segundo Alexsandro, é ampliar o espaço para receber quem ainda pensa em se instalar na cidade: “Diante das várias empresas que estudam investir no município, o prefeito já vem anunciando seu desejo de adquirir uma área para construir um novo distrito industrial”.

Solo fértil para grandes empreendimentos, a cidade vocacionada à prosperidade tem espaço a ser ocupado em várias áreas. “O mercado de Rondonópolis absorve todos os perfis profissionais, desde o trabalhador braçal até aquele que possui nível superior”, observa o gestor. Ele lembra que, hoje, o município vive uma realidade de pleno emprego, que, segundo economistas, é quando existem vagas para todos aqueles que são considerados aptos a trabalhar – a população economicamente ativa, que se encontra na faixa entre 16 e 65 anos. Isso significa que a oferta de empregos é maior do que a quantidade de profissionais para preenchê-los. “No pleno emprego a taxa de desemprego fica abaixo de 6%”, explica o secretário e completa: “Atualmente, temos 65.163 pessoas empregadas em Rondonópolis”.

Essa pujança se revela até mesmo em situações caóticas, como a que ocorreu recentemente por conta da epidemia global de coronavírus. “Mesmo em 2020 e em 2021, com as restrições impostas pela pandemia, a cidade continuou gerando emprego”, rememora ele, acentuando que esse progresso tem o respaldo do Município, que atua dinamizando diversos segmentos. “A Prefeitura vem fazendo parcerias para qualificar a mão de obra local. E, quanto mais empresas investirem em Rondonópolis, maior será a busca e captação de profissionais capacitados. Com isso, naturalmente os níveis de salário sobem. Unidos, o Poder Público e a iniciativa privada contribuem para fazer girar a economia”, reflete.

Reportando-se a soma de forças que incidem sobre a cidade, o titular do Desenvolvimento Econômico compartilha o panorama que se enxerga: “A Gestão Municipal realizou investimentos na Saúde e na Educação ofertando toda a estrutura necessária para acolher os trabalhadores. Então, em Rondonópolis, está todo mundo olhando para a frente. A cidade tem 95% de esgotamento sanitário e a empresa de energia está se planejando para atender 400 mil pessoas em uma perspectiva de crescimento populacional. O mercado imobiliário está se abrindo para absorver 300 mil habitantes”.

Somente na área da Saúde, buscando diversificar os lugares com oferta de serviços, proporcionando a toda a população facilidade de acesso a eles, a Administração Municipal está construindo cinco novas unidades dos Postos de Saúde da Família (PSFs) localizadas nos Residenciais Bispo Pedro Casaldáliga e Alfredo de Castro II, no Jardim Liberdade, na Vila Bueno e no Campo Limpo. Em reforma estão os postos do Verde Teto, do Parque Universitário e dos Jardins Sumaré, Atlântico e Europa, além do Bom Pastor, do Assentamento Carimã e da Comunidade Rural Bananal. Ao todo, a Secretaria de Saúde conta com 56 unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESFs) na Zona Urbana e o as 33 na Zona Rural. Há ainda duas policlínicas e quatro centros de saúde. De acordo com o último censo – realizado em 2010 – a expectativa média de vida no município é de 74 anos.

Não é diferente com a Educação, que vive uma realidade de desenvolvimento e primor, com a Rede Municipal de Educação contabilizando 39 escolas de ensino fundamental e 42 creches. No ensino fundamental, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) tem 533 estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, ainda, 13.233 com idade compatível a essa etapa, totalizando, assim, 13.766 discentes na educação básica. Na educação infantil, a Pasta abraça 5.304 crianças nas creches e 5.621 na pré-escola, computando 10.905 alunos frequentando esse nível educacional. O índice de evasão escolar, conforme informa da Semed, é de 0, 02%.

Olhando a educação de maneira global, a Gestão Municipal tem realizado investimentos pesados, empregando recursos e firmando parcerias não apenas na educação infantil e no ensino fundamental, que são, constitucionalmente, responsabilidade dos municípios, mas fomentando o estudo de terceiro grau na cidade. “O ensino superior não é atribuição do Município, mas, mesmo assim, a Prefeitura está fazendo mais do que a sua responsabilidade. Só na Unemat, temos duas turmas de direito, quatro de ciência da computação, quatro de letras e, atualmente, vestibular aberto para uma turma de química e uma de pedagogia”, sublinha a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Neiva de Cól, citando a Universidade Estadual de Mato Grosso. Ainda em relação à graduação, Neiva menciona a Universidade Federal de Mato Grosso que, agora, é Universidade Federal de Rondonópolis: “A UFMT se transformou em UFR, se emancipando, e isso faz com que o olhar dessa instituição se volte para a comunidade local, para as necessidades da cidade”.

Mas o zelo da Administração não fica só nisso e contempla aqueles que querem se aperfeiçoar de outra forma para desempenharem uma ocupação no mercado de trabalho. “Há ainda as parcerias que a Prefeitura faz para cursos de qualificação profissional por meio do ensino técnico, como, por exemplo, os de enfermagem, de eletrotécnica, de edificações, de saúde bucal, que têm a duração de, pelo menos, 1.200 horas. E também os cursos livres, que têm carga horária menor, entre 80 e 400 horas, como os de cabeleireiro, manicure e fabricação de pães”, elenca a secretária e continua: “Temos também o Zumbi dos Palmares para aqueles que não possuem condições de pagar um preparatório para fazer o exame para ingressar na faculdade”.

Dotada de potencial para o crescimento, florescendo no cerrado, Rondonópolis tornou-se cidade paradigma. Sua performance de excelência, na opinião de Alexsandro, deve-se ao fato do município rondonopolitano ter se aprimorado em diversas frentes e sob vários aspectos. “Somos um polo regional em todos os contextos. Atingimos um ótimo patamar de crescimento em setores fundamentais como saneamento básico, energia, saúde, infraestrutura e educação. Por essa razão, somos, sem dúvida, uma das cidades mais atrativas para se investir”, avalia ele sobre o magnetismo que Rondonópolis tem demonstrado exercer sobre grandes empreendedores.

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