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22/02/2022 - 10:09

Segundo dia de julgamento tem início; Júri ouve depoimento de Josino

Ao chegar na sede da Justiça Federal Josino Guimarães disse: "não vou comentar. O caso está em sigilo”.

Giro Conti

Segundo dia de julgamento tem início; Júri ouve depoimento de Josino

Foto: João Vieira/GazetaDigital

Do Giro Conti

Começou o segundo dia do julgamento do empresário, Josino Guimarães, 67 anos, na manhça desta terça (22). Ao chegar na sede da Justiça Federal ele disse "não vou comentar. O caso está em sigilo”.

Josino é acusado de mandar matar o juiz Leopoldino Marques do Amaral, em 1999. Defesa do réu aguarda decisão de dois recursos que pedem a anulação do júri. Também está previsto o depoimento de mais 3 testemunhas de defesa e comum a acusação.

O julgamento que teve início nesta segunda-feira (21), deve seguir até está quarta (23). 

No primeiro dia, compareceram as testemunhas de defesa do acusado, entre eles o Secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, no entato, ele não falou com a imprensa. A ex-assessora do juiz Leopoldino, Beatriz Árias também prestou depoimento nesta segunda.

O crime
Segundo a Polícia Federal, o corpo do juiz Leopoldino Marques do Amaral foi encontrado morto numa vala ao lado de uma estrada de terra que liga as cidades de Loreto e Concepción, no dia 7 de setembro de 1999.

Ele foi assassinado com dois tiros na cabeça e havia sido visto com vida pela última vez dois dias antes, em um hotel em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Leopoldino Marques Do Amaral | Tudo Sobre | Migalhas
Reprodução

O magistrado havia denunciado, naquele mesmo ano, um esquema de venda de sentenças envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). As denúncias foram encaminhadas também à CPI do Judiciário, do Senado Federal, em julho de 1999.

Além da venda de sentenças, entre as denúncias de Leopoldino feitas aos senadores estavam as práticas de contratação de funcionárias mediante favores sexuais, nepotismo, tráfico de influência, e aposentadoria irregular de parentes dos desembargadores do TJMT.

O Ministério Público Federal (MPF) acusa o empresário de ser um dos lobistas dessa suposta venda de sentenças, e de ter mandado matar o magistrado em retaliação por ele ter delatado o esquema.

O empresário foi denunciado pelo Ministério Público Federal por homicídio qualificado em 2000.

Em 2001, a ex-escrevente do Tribunal de Justiça (TJ-MT), Beatriz Árias, foi condenada pela Justiça a 12 anos por coautoria do crime. Já o tio dela, Marcos Peralta, foi condenado como o autor dos disparos, mas ele morreu na cadeia
. (Do g1MT) 


 

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