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17/09/2021 - 11:02 | Atualizada em 17/09/2021 - 16:36

Apesar de queda de casos e mortes, Fiocruz aponta que internações e óbitos voltam a predominar em idosos

Boletim da Fiocruz aponta ainda que país vive 'melhor cenário' de ocupação de leitos de UTI desde abril de 2020

Giro Conti

 
Por portal R7

As mortes por covid-19 completaram 12 semanas seguidas de queda em todo o Brasil, aponta o boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado nesta sexta-feira (17).

Segundo o grupo, os óbitos tiveram uma redução de 3,8% ao dia, enquanto o número de casos também continua com queda, embora com algumas oscilações ao longo dos últimos três meses.

"Foi registrada uma média de 15,9 mil casos e 460 óbitos diários na SE [semana epidemiológica] de 5 a 11 de setembro. Níveis ainda considerados altos e que geram preocupação diante da manutenção da positividade dos testes", observam os pesquisadores.

O Rio de Janeiro é a única capital com taxa de ocupação de leitos destinados a pacientes com covid-19 acima de 80%. O levantamento indica 82% de lotação.

Outras duas capitais estão em nível de alerta intermediário: Boa Vista (76%) e Curitiba (64%).

Internações e óbitos voltam a predominar entre idosos

A Fiocruz chama atenção para um cenário que não era observado desde o início da campanha de vacinação.

"Esta é a primeira vez em que a mediana dos três indicadores – internações gerais, internações em UTI e óbitos – estão novamente acima dos 60 anos. Isto significa que mais da metade de casos graves e fatais ocorrem entre idosos. No total, 54,4% das internações e 74,2% dos óbitos ocorrem entre idosos."

Os pesquisadores sustentam que "uma vez beneficiada de forma mais homogênea com a vacinação, a população tende a ter relativamente mais casos graves e fatais entre idosos, concentrando-os novamente nas idades mais avançadas."

Cabe destacar que o Ministério da Saúde lançou na quarta-feira (15) a campanha para aplicação da dose de reforço em brasileiros acima de 70 anos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses. A recomendação é que este grupo receba a vacina da Pfizer/BioNTech.

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