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15/09/2021 - 15:58

Preço médio da gasolina registra novo aumento; valor máximo chega a até R$ 7,18

Segundo dados da ANP, foi contabilizada uma alta de 0,86% na última semana; maior valor foi encontrado no Rio Grande do Sul, enquanto que Pernambuco teve menor índice

Giro Conti

 
Por Jovem Pan

O preço médio da gasolina registrou um novo aumento nesta semana, subindo para R$ 6,059 por litro. Na última semana, entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro, o valor era de R$ 6,007, o que representa um aumento de 0,86% no período. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que analisou os valores de 4.434 postos espalhados por todo o país.

Além de constatar a alta do valor médio, a Agência encontrou o litro do combustível sendo vendido a até R$ 7,185, no Rio Grande do Sul. Já o menor valor foi de R$ 5,150, encontrado em Pernambuco. A gasolina não foi o único combustível a ter um aumento na última semana. Segundo a ANP, o litro do diesel aumentou de R$ 4,627 para R$ 4,695, enquanto que o valor do litro do etanol foi de R$ 4,611 para R$ 4,653 no mesmo período.

De janeiro a agosto, a gasolina subiu 31% e o diesel 28%. Atualmente, a Petrobras adota a política internacional de preços, sobe no exterior em dólar e há o repasse no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro chegou a zerar a alíquota do Pis e da Cofins e cobra os governadores pela alta do ICMS.

Nesta terça-feira, 14, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, participou de uma sessão no Congresso para falar sobre os preços dos combustíveis e gás de cozinha no país. Segundo ele, o valor da gasolina é parte para quitar investimentos, juros de dívidas e os custos de produção, e também para o pagamento de impostos.

”[A Petrobras] faz investimentos selecionados e tem uma forte governança para evitar qualquer desvio”, afirmou. De acordo com o presidente, a empresa é responsável por 34% do preço do litro da gasolina. O restante, explicou, é dividido entre impostos da União e dos Estados, além da margem de lucro dos postos, refinarias e o custo da adição de etanol.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chamou a atenção para os sucessivos aumentos dos combustíveis praticados pela Petrobras e os seus efeitos no avanço do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o medidor oficial da inflação brasileira.

“A Petrobras, por exemplo, passa preços muito mais rápido do que a grande parte dos outros países”, afirmou, completando que o BC acompanha esse movimento da alta das commodities na variação dos preços.

A inflação foi a 0,87% em agosto — o maior salto em 21 anos —, e acumulou alta de 9,68% nos últimos 12 meses. O aumento dos combustíveis foi o principal fator para a alta no mês passado.

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