Por Gazeta Digital
A Justiça negou um pedido liberdade impetrado pela defesa de Ana Cláudia de Souza Oliveira, acusada de mandar matar o marido, o empresário Toni da Silva Flor, 38, em 2020.
O pedido foi negado pela desembargadora Marilsen Andrade Addario, no último dia 21. Conforme consta no documento, a acusada argumentou que é mãe de 3 filhos menores e, por conta disso, que exigem seus cuidados.
"Assim, alegando a presença dos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, pretende a concessão da liminar para que seja substituída a prisão temporária pela liberdade provisória com monitoramento eletrônico e, alternativamente, a substituição da prisão temporária pela prisão domicilia", narra trecho do pedido.
Contudo, ao julgar o recurso, a magistrada apontou que o pedido não foi apresentado da forma correta, uma vez que faltava documentações anexas à peça apresentada pela defesa.
Pelo fato de o caso correr em segredo de Justiça, a desembargadora não conseguiria ter acesso a certos dados apontados pela defesa de Ana Cláudia. Dessa forma, "não há como aferir acerca do alegado constrangimento ilegal da paciente por completa ausência de elementos mínimos capazes de permitir o conhecimento fático necessário para a apreciação do pedido liminar", diz parte da decisão.
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