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28/07/2021 - 15:13

Juiz mantém prisão de sobrinho que matou e arrancou coração da tia

Crime aconteceu em 2019 em Sorriso.

Giro Conti

Juiz mantém prisão de sobrinho que matou e arrancou coração da tia

Foto: Reprodução

Por Natália Veloso

A Justiça de Mato Grosso negou o pedido de relaxamento de prisão de Lumar Costa da Silva, de 30 anos, acusado de matar a tia, Maria Zélia da Silva, de 55 anos. O caso ocorreu em 2019, em Sorriso (396 km de Cuiabá). 

A decisão saiu na segunda-feira (26), do juiz Anderson Candiotto, da Segunda Vara Criminal de Sorriso. Na decisão o juiz afirma que o crime foi cometido com requintes de crueldade. 

“O crime por sua barbaridade chocou não só a sociedade Sorrisense mais todo o país", pontuou o juiz.

No ano passado o advogado de Lumar entregou um laudo à Justiça onde aponta que ele tem transtorno afetivo bipolar e não possui condições de viver em sociedade. A defesa entrou com pedido de relaxamento da prisão por excesso de prazo. 

Para o magistrado, 'não há como deixar de considerar a periculosidade do acusado apenas por ele “supostamente” sofrer de distúrbios mentais, pelo contrário, uma pessoa com perturbação psicológica, e que tenha condutas violentas, pode facilmente, vir a agredir e/ou matar outrem se não for devidamente tratado”.

Maria Zélia foi assassinada a facadas na casa onde morava, no bairro Vila Bela, em julho de 2019. Após o crime, Lumar arrancou o coração da vítima, colocou em uma sacola plástica e levou até a filha dela. 

Lumar morava em Campinas, em São Paulo e foi morar com a tia em Sorriso após tentar matar a mãe. O rapaz chegou em Mato Grosso no dia 28 de junho de 2019. No mesmo dia que chegou entregou currículos pela cidade.

Em depoimento, familiares afirmara que Lumar é inteligente e ponturam que ele fala duas linguas, entretanto era usuário de drogas, comportamento que era desaprovado plea tia, que era religiosa e se incomodava com as atitudes do sobrinho. A família então conseguiu uma quitinete para ele e o rapaz se mudou da casa de Maria Zélia. 

Em depoimento na Polícia Civil, ao sair da delegacia, afirmou à imprensa que ouviu 'vozes' do universo que o orientaram a cometer o crime. Ele confessou o crime e disse não estar arrependido.

O delegado, à época, André Ribeiro, classificou rapaz como 'repugnante, monstro e perturbado'.

Oito dias depois ele foi transferido para a Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira (conhecida como Ferrugem), em Sinop, a 503 km da capital. Durante a transferência, Lumar foi flagrado por um agente tentando enforcar outro preso dentro do camburão onde eles eram transportados.

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