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Notícias | Política

01/03/2021 - 15:20

Governadores assinam carta reagindo aos ataques de Bolsonaro

Nos tuítes, Bolsonaro fala em suspensão e renegociação de dívidas e auxílio para vários Estados

Giro Conti

Governadores assinam carta reagindo aos ataques de Bolsonaro

Foto: Reuters

Da Redação

Depois que o presidente Bolsonaro disparou uma série de tweets no fim de semana detalhando o repasse diretos e indiretos de recursos e auxílios aos Estados, os governadores reagiram. Nos tuítes, Bolsonaro fala em suspensão e renegociação de dívidas e auxílio para vários Estados, como Acre, Alagoas, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e outros.
 
 
 
A resposta veio na forma de uma nota pública, assinada em conjunto por 17 governadores, entre eles potenciais aliados do presidente Bolsonaro, como Ronaldo Caiado (Goiás) e Ratinho Júnior (Paraná).
 
 
 
O texto manifesta preocupação e critica o fato de o governo federal utilizar os meios de comunicação oficiais, pagos com o dinheiro do contribuinte, para propagar, segundo eles, "informação distorcida, gerar interpretações equivocadas e atacar governos locais".
 
A Carta dos 17 governadores lembra ainda que, "em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o Governo Federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população".
 
 
 
O mesmo documento questiona o repasse dos recursos arrecadados aos Estados e Municípios, lembrando que o total dos impostos federais pagos pelos cidadãos e pelas empresas de todos Estados, em 2020, somou R$ 1,479 trilhão.  
 
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou que receberá os governadores para tratar sobre a crise sanitária nesta terça-feira (02), às 13h30, em almoço na sua residência oficial.
 
 
 
Horas após a divulgação da Carta dos governadores, Fabio Faria, ministro das Comunicações, respondeu num tuíte: "Os valores estão claramente discriminados nas publicações e são referentes a todos os repasses para os estados: diretos (da União para os entes) e indiretos, como benefícios ao cidadão (Auxílio, Bolsa etc.) e suspensão de dívida. Não há o que contestar, não se briga com números".

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