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12/02/2021 - 09:49 | Atualizada em 12/02/2021 - 14:06

Justiça manda casal entregar armas e suspende licença para tiro

A mesma decisão negou pedido de realização de prova pericial atinente ao manuseio e armazenamento da arma de fogo

Giro Conti

 
 
Da Redação

O juiz Murilo Moura Mesquita, da 8ª Vara Criminal de Cuiabá, acolheu pedido do Ministério Público (MPE) e fixou duas medidas cautelares em face dos pais da adolescente que matou a amiga no condomínio Alphville, em Cuiabá, Marcelo Martins Cestari e Gaby Soares de Oliveira Cestari. O casal terá que entregar todas as armas de fogo e apetrechos de recarregamento de munição que possuem.

Segunda determinação é pela suspensão imediata da autorização para a prática de tiros, caça e coleção de armas dos acusados. Novas perícias foram rejeitadas.
 
Conforme o juiz, a 10ª Vara Criminal da Capital já determinou o encaminhamento das armas ao Comando do Exército.
 
A mesma decisão negou pedido de realização de prova pericial atinente ao manuseio e armazenamento da arma de fogo utilizada para proferir o disparo que ceifou a vida da vítima e no local do crime.
 
A defesa da família pedia perícia metalográfica e de microscopia eletrônica no case relacionado ao evento morte; perícia de microscopia eletrônica no local dos fatos; perícia de Touch DNA em 17 cartuchos de munição e no estojo de munição armazenado; Perícia balística na arma de fogo; perícia de DNA no sangue apresentado na pistola,
 
Os pais da menor atiradora respondem por suposta prática dos crimes de homicídio culposo, entrega de arma de fogo a pessoa menor, fraude processual e corrupção de menores.
 
A internação imposta em face da adolescente que matou a amiga vale por tempo indeterminado. Conforme sentença assinada pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, a medida socioeducativa será reavaliada semestralmente.

O caso
 
O caso aconteceu no dia 12 de julho de 2020, quando o pai da atiradora, o empresário Marcelo Cestari, pediu que a filha guardasse uma arma que foi trazida pelo genro, de 17 anos, no quarto principal no andar de cima, no Condomínio Alphaville.

No caminho, porém, a garota desviou e seguiu em direção ao banheiro de seu quarto, ainda carregando a arma. Lá, ela encontrou Isabele, que acabou sendo atingida pelo disparo da arma.
 
Os pais da atiradora respondem um processo separado pelo caso. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Estadual por homicídio culposo, entrega de arma de fogo a pessoa menor, fraude processual e corrupção de menores.
 
O ex-namorado dela foi condenado a prestar seis meses de serviços comunitários por ato infracional análogo ao porte ilegal de arma de fogo.

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