A Fifa divulgou nesta quinta-feira a forma como recompensou os clubes que cederam jogadores para a Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. O Manchester City foi a equipe que mais recebeu dinheiro pelos atletas que atuaram na competição, chegando a US$ 4,59 milhões (R$ 22 milhões), à frente do Barcelona, que recebeu US$ 4,54 milhões (R$ 21,7 milhões). No Brasil, o Flamengo foi quem teve a maior "fatia": US$ 883,3 mil (R$ 4,23 milhões).
Entre os maiores ganhos estão outros gigantes europeus. O Bayern de Munique é o terceiro no ranking geral, com US$ 4,3 milhões (R$ 20,6 milhões) recebidos, superando o Real Madrid, que ganhou US$ 3,836 milhões (R$ 18,38 milhões). O PSG fecha o Top 5, com US$ 3,835 milhões.
No Brasil, o Flamengo aparece como o clube que mais recebeu dinheiro do programa, com boa vantagem para o Palmeiras, segundo colocado, que ganhou US$ 368 mil (R$ 1,76 milhões). O terceiro foi o São Paulo, com US$ 309,3 mil (R$ 1,48 milhões); o quarto, o Atlético-MG, com US$ 129 mil (R$ 618,9 mil); e o quinto, o Athlético-PR, com US$ 91,2 mil (R$ 437,5 mil). O Santos é o sexto, com US$ 15,5 mil (R$ 74,3 mil) recebidos.
O relatório completo do Programa de Benefício aos Clubes organizado pela Fifa deixa clara a concentração das estrelas do futebol mundial no futebol europeu, uma vez que a confederação que mais recebeu os fundos do programa foi a Uefa, de longe: um total de US$ 158,9 milhões (R$ 762,4 milhões), que foram repartidos entre 275 equipes. Atrás no ranking vem a Confederação Asiática, com US$ 23,7 milhões (R$ 113,7 milhões) recebidos por 67 clubes.
A Concacaf, das Américas Central e do Norte, aparece em terceiro, com US$ 15,4 milhões (R$ 73,9 milhões) espalhados entre 53 equipes. A Conmebol, da América do Sul, fica apenas em quarto no ranking, com US$ 5,8 milhões (R$ 27,8 milhões) divididos entre apenas 26 equipes. Depois, vem a África, com US$ 4,5 milhões (R$ 21,6 milhões) para 18 clubes. Na Oceania, US$ 95,8 mil (R$ 459,6 mil) foram apenas para um time: o Wellington Phoenix.
No ranking dos países, os clubes ingleses foram os que mais receberam dinheiro como compensação pelos atletas cedidos: um total de US$ 37,7 milhões. Depois, vêm Espanha (US$ 24,2 milhões) e Alemanha (US$ 21 milhões). Na América do Sul, os times argentinos foram os que mais faturaram, com US$ 2,1 milhões, à frente, dos brasileiros, que somaram US$ 1,8 milhões.
Para efeito de comparação, ficam à frente dos sul-americanos os clubes da Arábia Saudita (US$ 6,6 milhões) e do Catar (US$ 6,3 milhões), além de Estados Unidos (US$ 5,4 milhões), México (US$ 4,7 milhões) e Costa Rica (US$ 3,4 milhões).
Ao todo, foram US$ 209 milhões distribuídos pela Fifa a um total de 440 clubes ao redor do planeta. Para receber o dinheiro, a equipe precisa estar registrada no programa oficial. A quantia que cada equipe recebe é calculada com base no número de dias em que cada jogador gastou na Copa do Mundo - a partir da liberação para a seleção nacional ate o dia seguinte do último jogo na competição.
Um dia de cada jogador equivale a US$ 10,95 mil (R$ 52,6 mil) - então, multiplica-se esse valor pelo número de dias em que o atleta ficou à disposição da Copa do Mundo. Assim, chega-se à quantia que a Fifa deve depositar ao clube referente a cada atleta. A Fifa diz que 19.080 atletas foram utilizados na Copa de 2022.
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